INVERNADA ARTÍSTICA APRESENTA
Espaço dedicado aos Tradicionalistas, apreciadores do laço comprido, tem como objetivo divulgar e Promover, rodeio e festa do laço em nossa região.
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
terça-feira, 8 de agosto de 2017
PECUARISTA TEM PREJUIZO DE MAS R$ 2 MILHÕES DE REAIS
MAS DE 1,100 ANIMAS MORREM EM CONFINAMENTO EM MS
Tragédia !!!
Na tarde desta segunda-feira (7), o pecuarista Pérsio Ailton
Tosi teve um prejuízo de mais de R$ 2 milhões com a morte de 1.100 animais que
estavam confinados na fazenda Marca 7, localizada no município de Água Clara, a
200 km da capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande.
Os animais estão sendo
enterrados na própria fazenda e não há registro da doença nas propriedades
vizinhas.
De acordo com a Agência Estadual de Defesa Sanitária e
Animal (Iagro), a suspeita clínica da causa da morte dos animais é botulismo,
mas o resultado laboratorial só será divulgado em uma semana. Amostras da ração
oferecida aos animais, que é produzida na própria fazenda, e da água da localidade
foram enviadas para o laboratório estadual e, caso o resultado seja positivo,
será enviado para uma segunda análise em um laboratório de São Paulo.
O botulismo ataca o sistema nervoso do animal provocando
paralisia motora e o período de incubação é de uma semana a oito dias. A
gravidade da doença está diretamente ligada à quantidade de toxinas que o
animal ingeriu e pode ser dividia em quatro graus: Super aguda, Aguda, Subaguda
e Crônica. Os principais sintomas são anorexia, falta de coordenação e ataxia.
No ser humano, a doença também ataca o sistema nervoso,
podendo levar a morte conforme a quantidade de toxina expelida pela bactéria.
Os principais sintomas no ser humano são visão dupla e embaçada, fotofobia
(aversão à luz), ptose palpebral (queda da pálpebra), tonturas, boca seca,
intestino preso e dificuldade para urinar.
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
REDE GLOBO CONTRA A TRADIÇAO GAUCHA
inagem globo play |
Terça feira (01) de Agosto foi veiculada na Rede Globo uma reportagem e debate
sobre Rodeios. Enquanto alguém envolvido com o tiro de laço há muitos anos, nunca
vi tanta desinformação ser apresentada de uma vez só. Pegaram um defensor de
animais e outras duas senhoras, todos sem absolutamente nenhum conhecimento
acerca da realidade dos Rodeios. Não obstante a gritante falta de conhecimento
sobre Rodeios e o universo que os cercam, sequer foi apresentado um
contraponto.
O “contraponto” foi pedido pelo apresentador à plateia. Ora,
me poupem, se desejavam fazer uma matéria informativa e correta, que levassem
alguém com conhecimento e capacidade para debater, não apenas fazer um massacre
a essa espécie de eventos (regado a mentiras e sem absolutamente nenhum dado
concreto). Parece-se que a Rede Globo faz tudo por alguma audiência mesmo.
Lamentável, no mínimo, que em nosso país, onde a sociedade é
diariamente saqueada por suas instituições, que a televisão sirva de
instrumento para disseminação da ignorância. Veiculando pessoas “supostamente”
preocupadas com os animais de rodeio, com opiniões apaixonadas e distorcidas,
apenas se afasta mais a opinião pública da realidade.
Nos eventos realizados por nossa Federação, adotamos medidas
duras para a proteção do bem-estar animal, com TAC firmado (e cumprido!) com o
Ministério Público. Nossos animais são verdadeiros atletas treinados, que, se
ali não estivessem, estariam fartando a barriga de alguns destes defensores, em
“gordas picanhas”.
Não vejo essa comoção contra as lutas que entram em nossas
casas, homens se mutilando nos “MMAs”, massacrando um ao outro como nos tempos
da barbárie ou dos gladiadores romanos. Não vejo essa comoção contra as
telenovelas que fazem apologia à prostituição, à libertinagem, aos roubos e à
vida bandida (Atualmente, em horário nobre, temos uma bandida “heroína”).
Também não falam de animais domésticos todos pintados com cores artificiais,
vivendo como humanos: não seria isso também uma forma de “maus-tratos”? Não
deveriam estes mesmos animais receber a atenção deste defensores para “viverem
livres” na natureza ou, ao menos, na normalidade de um animal?
Então, vamos deixar de hipocrisia (ou “parar de fazer onda”)
e vamos destinar essa fúria e energia para causas mais relevantes: gente, como
eu e você, que passa fome todos os dias; pessoas que não tem a sorte de ter uma
cama; ou dedicação para instruir esse povo brasileiro a votar correto, em pessoas
sérias.
Por fim, que seja ao menos respeitado o direito de resposta,
garantindo que o outro lado seja ouvido e que pessoas que realmente saibam o
que é a vivência dos rodeios possa dizer como realmente ocorre.
Cleber Vieira.
Presidente da Federação Gaúcha de laço.
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