terça-feira, 8 de agosto de 2017

PECUARISTA TEM PREJUIZO DE MAS R$ 2 MILHÕES DE REAIS


MAS DE 1,100 ANIMAS MORREM EM CONFINAMENTO EM MS
 Tragédia !!!
Na tarde desta segunda-feira (7), o pecuarista Pérsio Ailton Tosi teve um prejuízo de mais de R$ 2 milhões com a morte de 1.100 animais que estavam confinados na fazenda Marca 7, localizada no município de Água Clara, a 200 km da capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande.
 Os animais estão sendo enterrados na própria fazenda e não há registro da doença nas propriedades vizinhas.
De acordo com a Agência Estadual de Defesa Sanitária e Animal (Iagro), a suspeita clínica da causa da morte dos animais é botulismo, mas o resultado laboratorial só será divulgado em uma semana. Amostras da ração oferecida aos animais, que é produzida na própria fazenda, e da água da localidade foram enviadas para o laboratório estadual e, caso o resultado seja positivo, será enviado para uma segunda análise em um laboratório de São Paulo.
O botulismo ataca o sistema nervoso do animal provocando paralisia motora e o período de incubação é de uma semana a oito dias. A gravidade da doença está diretamente ligada à quantidade de toxinas que o animal ingeriu e pode ser dividia em quatro graus: Super aguda, Aguda, Subaguda e Crônica. Os principais sintomas são anorexia, falta de coordenação e ataxia.

No ser humano, a doença também ataca o sistema nervoso, podendo levar a morte conforme a quantidade de toxina expelida pela bactéria. Os principais sintomas no ser humano são visão dupla e embaçada, fotofobia (aversão à luz), ptose palpebral (queda da pálpebra), tonturas, boca seca, intestino preso e dificuldade para urinar.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

REDE GLOBO CONTRA A TRADIÇAO GAUCHA

inagem globo play

Terça feira (01) de Agosto foi veiculada na Rede Globo uma reportagem e debate sobre Rodeios. Enquanto alguém envolvido com o tiro de laço há muitos anos, nunca vi tanta desinformação ser apresentada de uma vez só. Pegaram um defensor de animais e outras duas senhoras, todos sem absolutamente nenhum conhecimento acerca da realidade dos Rodeios. Não obstante a gritante falta de conhecimento sobre Rodeios e o universo que os cercam, sequer foi apresentado um contraponto.
O “contraponto” foi pedido pelo apresentador à plateia. Ora, me poupem, se desejavam fazer uma matéria informativa e correta, que levassem alguém com conhecimento e capacidade para debater, não apenas fazer um massacre a essa espécie de eventos (regado a mentiras e sem absolutamente nenhum dado concreto). Parece-se que a Rede Globo faz tudo por alguma audiência mesmo.
Lamentável, no mínimo, que em nosso país, onde a sociedade é diariamente saqueada por suas instituições, que a televisão sirva de instrumento para disseminação da ignorância. Veiculando pessoas “supostamente” preocupadas com os animais de rodeio, com opiniões apaixonadas e distorcidas, apenas se afasta mais a opinião pública da realidade.
Nos eventos realizados por nossa Federação, adotamos medidas duras para a proteção do bem-estar animal, com TAC firmado (e cumprido!) com o Ministério Público. Nossos animais são verdadeiros atletas treinados, que, se ali não estivessem, estariam fartando a barriga de alguns destes defensores, em “gordas picanhas”.
Não vejo essa comoção contra as lutas que entram em nossas casas, homens se mutilando nos “MMAs”, massacrando um ao outro como nos tempos da barbárie ou dos gladiadores romanos. Não vejo essa comoção contra as telenovelas que fazem apologia à prostituição, à libertinagem, aos roubos e à vida bandida (Atualmente, em horário nobre, temos uma bandida “heroína”). Também não falam de animais domésticos todos pintados com cores artificiais, vivendo como humanos: não seria isso também uma forma de “maus-tratos”? Não deveriam estes mesmos animais receber a atenção deste defensores para “viverem livres” na natureza ou, ao menos, na normalidade de um animal?
Então, vamos deixar de hipocrisia (ou “parar de fazer onda”) e vamos destinar essa fúria e energia para causas mais relevantes: gente, como eu e você, que passa fome todos os dias; pessoas que não tem a sorte de ter uma cama; ou dedicação para instruir esse povo brasileiro a votar correto, em pessoas sérias.
Por fim, que seja ao menos respeitado o direito de resposta, garantindo que o outro lado seja ouvido e que pessoas que realmente saibam o que é a vivência dos rodeios possa dizer como realmente ocorre.
Cleber Vieira.

Presidente da Federação Gaúcha de laço.