A escola de samba
Imperatriz Leopoldinense, do Rio de Janeiro, vai desfilar no próximo carnaval
com um enredo que é um insulto aos produtores rurais, tratando-os como se
fossem envenenadores do meio ambiente. Está prevista, inclusive, uma ala em que
os fazendeiros são acusados de usar agrotóxicos, como se isso fosse ilegal e
não indispensável para o país produzir 200 milhões de toneladas de grãos e
outras tantos milhões de toneladas de outros produtos, que alimentam o Brasil –
inclusive os diretores e passistas da escola de samba – e geram saldos
positivos em nossa balança comercial.
O autor ou autores do enredo certamente são analfabetos em
matéria de produção agropecuária, senão não estariam colocando em suas canções
tantas bobagens.
É lamentável que uma escola de samba como a Imperatriz
Leopoldinense, que tantas glórias deu ao nosso samba, se preste a um papel como
esse, ignorando a importância dos produtores rurais para a sociedade
brasileira, tentando pregar neles a falsa condição de bandidos.
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